No dia 17 de agosto de 2012, manifestantes protestaram na Avenida Paulista, em São Paulo, contra a aprovação de leis de cotas, que institui 50% de vagas por curso e turno das universidades federais para quem tenha feito integralmente o ensino médio em escolas públicas e para afrodescendentes.
A reserva será dividida meio a meio. Metade das cotas, ou 25% do total de vagas, será destinada aos estudantes negros, pardos ou indígenas de acordo com a proporção dessas populações em cada estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A outra metade das cotas será destinada aos estudantes que tenham feito todo o segundo grau em escolas públicas e cujas famílias tenham renda per capita até um salário mínimo e meio. Para os defensores da proposta, esse modelo que combina cotas raciais e sociais é o mais amplo e uniformiza as políticas de reserva de vagas que existem nas diversas universidades federais.
O governo precisa aprender que educação não é despesa e sim investimento. Não adianta "tapar o sol com a peneira". Em vez de aumentar as vagas para pessoas que tenham estudado em escola pública, por que não melhorar a condição de educação desta? Enquanto aos afrodescendentes, o sistema de cotas raciais também é um meio de discriminação. Afinal, todos somos iguais ou não?
Vanessa Vaz, 23
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